Eleitora vota em eleições egípcias
A primeira eleição presidencial egípcia depois
da queda de Hosni Mubarak terminou
nesta quinta-feira às 21 horas locais (16 horas de Brasília). O resultado
oficial é esperado para a terça-feira, 29 de maio. O presidente da comissão
eleitoral, Faruk Soltane, estimou a presença de 25 milhões de eleitores, uma
taxa de comparecimento de aproximadamente de 50%.
Entenda o caso
•
Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em
janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então presidente Hosni
Mubarak.
• Durante as manifestações, mais de 800
rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak que, junto a
seus filhos, é acusado de abuso de poder e de premeditar essas mortes.
• Após 18 dias de levante popular, em 11
de fevereiro, o ditador cede à pressão e renuncia ao cargo, deixando Cairo; em
seu lugar assumiu a Junta Militar.
A apuração dos votos teve início logo depois do
fechamento dos centros de votação. Se nenhum dos doze candidatos obtiver a
maioria absoluta dos votos, o segundo turno será realizado em 16 e 17 de junho.
"O país está no fundo do poço, em termos de
segurança e de economia. Precisamos de alguém que nos salve", disse Hala
Esmat, uma das últimas pessoas a votar em uma escola do bairro popular de
Sayyeda Zeinab, no Cairo. Ela confiou seu voto ao primeiro-ministro de Hosni
Mubarak, Ahmad Chafik.
Participação - Mais
de 50 milhões de eleitores foram
convocados para escolher o melhor para comandar o Egito. Candidataram-se
islamitas, laicos, de esquerda ou liberais, partidários da
"revolução" e antigas autoridades do governo Mubarak.
Os principais candidatos são o representante da
Irmandade Muçulmana. Mohammed Morsi; o islamita independente Abdel Moneim Abul
Futuh; Ahmad Chafiq, ex-ministro das Relações Exteriores; o ex-chefe da Liga
Árabe Amr Mussa,__ e o nacionalista árabe Hamdeen Sabbahi.
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